domingo, 9 de maio de 2010

UM DESAFIO: CHEGA de lamentação!



Qual a música de fundo da sua vida?

Que letra tem ela?

Ela é alegre, é triste?

Quando você vai cantá-la para alguém, de que jeito é?

Como é a reação da outra pessoa ao ouví-la?

Pois é... a gente nem percebe, mas temos uma historinha para contar sobre nós, a cada pessoa que encontramos (na fila do banco, na padaria, na ante sala do dentista...), qualquer pessoa que conhecemos, seja pela primeira vez ou não.
Em geral, é bem mais fácil perceber esta "música”, quando você liga para uma amiga para por o “papinho em dia”. Ou encontra por acaso aquele amigo que você não vê há muito tempo...

O que você costuma dizer sobre você?

Por mais que você disfarce, você libera em uma simples conversa: hábitos, valores, crenças...

E esta forma e também o tipo de conteúdo (que está dentro desta “musiquinha”), pode fazer uma grande diferença na vida da gente.

Muitas vezes esta música, ou esta história que estamos sempre contando, são “pontas de icebergs” de muitos boicotes que fazemos conosco, e nem nos damos conta: o famoso lamento. Conhecido também como ladainha ou queixa.

Costumo sempre dizer, que o lamento é que nem a gente andar na esteira da academia, a gente anda, anda... e não saímos do lugar.

Ao lamentar nos condenamos a ficar girando eternamente no mesmo lugar, na mesma situação, bem envolvido no problema, mergulhando, cada vez mais, nele.

E, dentro dessa situação, como enxergar a solução?

É focando na solução que a encontraremos, e não focando no próprio problema.

Gosto muito do conceito de "Problema" da Programação Neurolinguística (PNL), ela desmistifica esta palavra que para muitos, pode ser um drama maior do que, muitas vezes, a questão merece.

Problema para a PNL, nada mais é que a distância entre o Estado Atual e o Estado Desejado, ou seja, a lacuna que existe entre onde você está agora, para aonde você quer estar!

Sabendo disso, não já muda muita coisa?

Ao meu ver, pensar na palavra problema desta forma, já é um grande adianto na vida! E acrescido de aprender a dar uma basta na lamentação é outro!

Uma das coisas que mais percebo, é a tendência da grande maioria dos seres humanos a vitimização. Até mesmo quem mais se estuda, se observa, e pratica o fato de assumir a responsabilidade de seus atos e escolhas, está sujeito a cair nestas pequenas (grandes) armadilhas.

E a sensação de vitimização é um prato cheio para o início de uma boa lamentação...

E como fazer para dar um basta nesta lamentação?

O escritor T. Harv Eker, no seu livro “Os segredos da mente milionária”, sugere a prática de um exercício, que começa estando atento, a não se colocar num estado de vítima, que segundo ele tem 3 pistas. São elas:

- A culpa é dos outros.
- Sempre há uma justificativa.
- Viver se queixando.

Então, que tal assumirmos a responsabilidade de nossos atos e escolhas?

E o grande desafio que o autor lança, quero também lançar aqui, para você se livrar de uma vez por todas, deste péssimo hábito de reclamar, lamentar ou no popular "chorar as pitangas":

"Eu o desafio a não reclamar de nada durante os próximos sete dias. E não apenas em voz alta, na sua cabeça também. Porém você terá que fazer isso nos próximos dias inteirinhos."

São apenas sete dias, e sei que será algo que você agradecerá por toda a vida!

Boa sorte, com sua nova música!


Magaly Evangelista


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11 comentários:

  1. Texto excelente sobre essa armadilha da lamentação, tão enraizada na nossa herança portuguesa de chorar pelos que partiram, ou nossa herança africana do banzo pela terra deixada. Navegar por essa distância entre o desejo e a realidade pode abrir tantos caminhos e desvios como aquele do Cabral. Mas repetir a lamentação pode nos paralisar. O seu chega é de fato o desafio. A sua trajetória de sucesso, de tantos caminhos múltiplos e maravilhosos é um alento de esperança. A nossa sensibilidade não nos protege de sofrer, mas a nossa inteligência e coragem pode trazer um novo olhar. O filme argentino - O segredo do seus olhos - é como seu texto, uma forma de mostrar as dificuldades da nossa latino-americanidade, e de como é difícil olhar e ver, e optar por amar ao invés de temer. Faltava na máquina velha da repartição argentina o A, que transformou em "temo" a palavra "teamo". O filme e o seu texto são aqueles momentos preciosos que brotam aqui e lá na nossa vida, e que são os pontinhos que compõem a felicidade. Me lembra um texto de Italo Calvino que diz que devemos manter o olhar atento para, em meio ao inferno que não rodeia, ver o que não é inferno, e dar-lhe espaço.

    Heloísa Ferreira

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  2. que legal meg!!!
    me da uma sensaçõa de estar mais perto de vc...
    e ainda reviver nossas conversas.. humm. e elas fazem falta.
    saudades de vc.
    manda noticias viu?!?
    grande beijo

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  3. Pois é, Meg... Lamentação vazia é sinônimo de energia desperdiçada. Em suas palavras você realmente nos sacode para uma realidade que é fácil de se perceber, e ao mesmo tempo muita gente deleta. O tempo que passamos nos queixando é o tempo que poderíamos usar para nos soerguer, seja qual for a situação. Há no seu texto excelente utilização de conceitos da PNL, aos quais eu adiciono aquele outro: nunca haverá fracasso: apenas sucesso e aprendizado. Seu trabalho é lindo, viu? Sobretudo pq vc faz com amor. Orgulho-me de ser seu amigo. Beijo grande!

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  4. Passando para deixar meu rastro..grande beijo
    rasta

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  5. Querida,parabéns pelo ótimo blog.
    Beijos.

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  6. Aqui estou eu acessando seu blog, Magaly!!
    Os textos são excelentes, o "Um desafio: chega de lamentação!" me fez lembrar meu jeito de ser.. "/
    Estou adorando! Virei sua seguidora! rsrs
    Beijãoo :)

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  7. Ah!!! Parabéns pelo belo trabalho! Você escreve muito beem, Magaaaly! Tenha certeza que sempre estarei passando por aqui para ler as novidades! :)
    Mil beijos

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  8. Fico feliz por demais, de encontrar tantos depoimentos de pessoas que de alguma forma se beneficiam com o que escrevo!
    Grata pelo estímulo e carinho, tenham certeza que tudo isso me alcança e é um balsamo no meu coração!
    Namaste!

    Magaly Evangelista

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  9. Amigos,

    O importante é se conscientizar que lamentar é um hábito, que foi um dia programado, logo pode ser desprogramado, concorda?

    bjs

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